Por Eleonardo Rodrigues
A pandemia veio como um oponente forte e nos nocauteou em nosso ego, antecipando de forma drástica nossa forma de conviver, viver e morrer. O ditado popular: “A única certeza que temos da vida é a morte” tornou-se um imperativo de alta probabilidade para negacionistas e uma atitude de resiliência para os esperançosos e amantes da vida.
Imagem: Pixabay.com
Esses oito meses de isolamento e/ou distanciamento social nos convidou a nos reinventarmos dentro de um processo histórico em andamento...onde crenças foram ressignificadas pela quase morte e morte de entes queridos. Há quem mudou suas crenças nucleares empaticamente pelo sofrimento do outro mundialmente, há quem quase morreu e não aprendeu a lição e segue na sua idiossincrasia. Portanto, não devemos esquecer que coisas ruins acontecem com boas pessoas e que a natureza segue seu compasso suave e bela quando respeitada e, avassaladora e trágica quando desrespeitada.
Contudo, o amor, o perdão, o bom senso, a fé, constituem alimentos afetivos fundamentais para os que ficam e reaprendem com humildade e serenidade a aventura e a graça que é o viver. Mas, quando e apesar do suporte dessa rede afetiva você ainda sofre muito adoecendo física e emocionalmente, a sugestão é buscar ajuda profissional.
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