I Put a Spell on you/Eu Coloquei Um Feitiço Em Você (Nina Simone)
Fonte: https://www.vagalume.com.br/nina-simone/i-put-a-spell-on-you-traducao.html
Eu coloquei um feitiço em você
Por que você é meu
É melhor você parar de fazer o que faz
Eu não minto
Não, eu não minto
Você sabe que eu não suporto mais
Você está dando desculpas
Você bem sabe
Que eu não posso suportar
porque você me derruba
Eu coloquei um feitiço em você
Por que você é meu
Você é meu
Eu amo você
Eu amo você
Eu amo você
Eu amo você de qualquer jeito
E eu não ligo
Se você não me quer
Porque eu sou sua agora
Você me ouviu
Eu coloquei um feitiço em você
Por que você é meu
Que linda canção composta por Jalacy Hawkins, lançada em junho de 1965, na voz estrondosa da magnifica Nina Simone. E você está enfeitiçado(a) pelas redes sociais? Será que o que você pensa é mesmo tudo de sua autoria com influências saudáveis, mas subliminarmente misturadas com ideologias manipulativas? Às vezes nossas crenças podem ser irracionais! Vejamos: Tudo se trata hoje com um passo de mágica virtual, tudo se resolve, basta seguir tal tutorial, será? Há problemas que resolvemos em curto prazo, outros em médio, alguns ao longo e outros talvez não se resolvam, pois muitos fazem parte de nossa biografia biopsicossocial da inalienável aceitação de si.
A sociedade do espetáculo nos seduz com a embriaguez do excesso de exposição. Ah, como é bom ser curtido, ter milhares de seguidores, meu sistema de recompensa cerebral vibra e fica super excitado: quero mais, quero mais, quero mais...não consigo parar...Então, aonde você se perdeu no meu do caminho? Será que fui enfeitiçado por um lobo na pele de cordeiro? Estou conseguindo ver mais claramente que toda essa exposição é boa, mas devo ter senso crítico? Devo filtrar e não reforçar likes e curtidas manipulativas por mais sedutoras e legais que se apresentem? Pensar sobre nosso próprio pensamento de forma crítica é partimos de uma tese, saber qual sua antítese e chegamos a uma síntese com bom senso. Tais inquietações desse feitiço foram feitas semelhantemente na idade média, revolução industrial, pós-modernidade e agora na pós-verdade. De que lado você quer estar? Do lado da alienação de massa com direito ao meu deleite histriônico ou do lado de que ninguém ou nada sozinho é uma panaceia?
Espero ter começado a despertar você do transe desse feitiço dos algoritmos das redes sociais que tem a pretensão de vender tudo por um preço de custo barato mexendo com nossas emoções que na grande maioria das vezes não sabemos a qualidade de seu conteúdo mental privado que o antecede e o determina, mas é bem estudado pelos manipuladores das vendas e do mercado que acreditam e provam que temos um preço e somos presas fáceis quando não pensamos em coletivo de forma responsável e com autocrítica.
Queres continuar enfeitiçado? Não? Então sugiro assistir ao documentário “O dilema das redes”.
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