quarta-feira, 9 de outubro de 2013

UESPI está entre as melhores do país segundo as notas do ENADE

A Universidade Estadual do Piaui-UESPI, informa que o Ministério da Educação disponibilizou na tarde desta segunda-feira (7) os resultados dos cursos das instituições de ensino superior que participaram do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) em 2012.  Segundo o MEC, cerca de 70% dos cursos ficaram acima da média considerada aceitável no Conceito Enade. Foram avaliados somente os cursos na área de humanas.
Os melhores colocados na instituição foram os cursos:  Direito em Picos e Piripiri com índice 5; Direito em Bom Jesus, Teresina e Parnaíba com conceito 4; Psicologia em Teresina com 5 e em Floriano com 4; Ciências Contábeis em Teresina com 4; Turismo em Teresina com 5; Comunicação Social em Teresina com 5. O curso de Direito de Piripiri foi o terceiro melhor avaliado do país, com 5. Turismo foi o oitavo. Psicologia foi décimo primeiro dentre mais de 470 cursos avaliados em todo o país.
Ao todo, participaram do Enade de 2012 um total de 7.228 cursos, pertencentes a 1.646 instituições de Educação Superior brasileiras. Os universitários fizeram a prova no dia 25 de novembro do ano passado para avaliar os cursos de bacharelado em administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo e turismo, além dos cursos superiores tecnologia em gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais.
Para o Pró Reitor de Ensino e Graduação-PREG, Professor Francisco Soares, “há um grande mérito dos estudantes que fizeram muito bem a sua parte, dos Professores que fizeram a diferença no que ensinaram, da UESPI e do Governo do Piauí que apoiaram os dois segmentos. Da minha parte como Pró-Reitor de Ensino e Graduação e da nossa Pesquisadora Institucional, Profa. Rosário Batista, fica a imensa sensação de dever cumprido”, finaliza o Professor Francisco Soares.
Os números gerais de todos os cursos avaliados pelo Enade em 2012, divulgados também hoje pelo Ministério da Educação (MEC) mostram relativa alta de cursos insatisfatórios no período (aumentou de 24,9% para 30%). Mas, em 2009, 26,6% dos cursos não haviam sequer sido testados.
Fonte: (www.uespi.br)
Elias Monteiro da Cruz Neto/ASCOM
Assessoria de Comunicação - UESPI
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domingo, 6 de outubro de 2013

Dependência de álcool e outras drogas

 Crack é a droga mais consumida em Teresina, segundo delegacia
                                                                                                                                                                                   por Luan Matheus


Os efeitos e consequências do uso de drogas são temas debatidos há muito tempo pelo poder público, mas até o momento as soluções ainda não foram encontradas. Embora os índices sejam alarmantes, de acordo com o delegado de Repressão a Entorpecentes, Willame Moraes Costa, Teresina e o Piauí ainda não vivem uma situação crítica em relação às drogas. Porém, pelo alto consumo, as drogas tornaram-se uma questão de saúde pública. 
Segundo Willame Moraes, a droga mais apreendida pela delegacia de entorpecentes é a maconha, porém, a mais consumida é o crack. "Pelas características físicas, a maconha é de mais fácil apreensão, por ser mais volumosa. Já o crack, pelo tamanho, pequeno valor e pela duração do efeito no organismo é mais utilizado pelas pessoas", afirma. 
Atos Felipe tem 25 anos e há sete meses abandonou as drogas em busca de uma profissão e de um futuro melhor. Ele conta que deixou se envolver a um ponto que não conseguia mais controlar suas próprias ações. "Sou ex-usuário de crack. Comecei a usar a droga por que me sentia rejeitado e sozinho, fui buscar na rua o que não tinha em casa e entrei de cabeça nas drogas. No começo era de 15 em 15 dias, depois todo fim de semana e sem perceber, me viciei no crack", diz. 
O professor e psicólogo Eleonardo Rodrigues explica que as substâncias químicas em geral são parte dos fatores que levam à dependência, mas que elas atuam junto com as características de personalidade do indivíduo e o ambiente. "Se um indivíduo experimentou droga em situação de intenso sofrimento psicológico e sua resposta foi de alívio, a tendência é repetir esse comportamento", afirma. 
Ele ressalta ainda que há pessoas que usam drogas dentro de um limite recreativo e outros que ultrapassam esse estágio, ficando na condição de dependência. Segundo ele, todas as drogas que são capazes de causar euforia ou alívio físico ou mental atuam de maneira diferenciada em cada pessoa, no circuito do prazer ou recompensa cerebral.
Durante um ano, a vida de Atos Felipe se resumiu a usar crack e buscar formas alternativas para compra-lo, mesmo sem nenhuma fonte de renda. Foram 12 meses de completa dependência da droga. "Cheguei a vender muitas coisas da minha casa para conseguir usar a droga. Mas com a ajuda do meu pai eu consegui largar o vício", conta o jovem. Atualmente, Atos Felipe é coordenador de um dos projetos desenvolvidos através do Movimento Pela Paz na Periferia (MP3), que trabalha com jovens em situação de em situação de risco social, com formação profissional e reinserção no mercado de trabalho.
A história desse jovem se mistura com a história de milhares de outros teresinenses que estão imersos no mundo das drogas, quer sejam como usuários ou traficantes, mas também se diferencia por que a grande maioria não consegue se livrar do vício. Segundo a Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e Assistência Social (Semtcas), não existe uma estimativa consolidada desses registros que aponte o número de usuários, as regiões de maior incidência ou os tipos de drogas com maior uso. "É importante destacar que necessitamos realizar um diagnóstico acerca da questão", ressalta Marfica Mota, da Coordenação Técnica de Monitoramento e Avaliação da Semtcas.
Nacionalmente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde, fez um levantamento e revelou que cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usaram regularmente crack e similares (pasta base, merla e óxi).  Entre as regiões do Brasil, o Nordeste lidera com 40% do total, seguido do Sudeste e Centro-Oeste. Além disso, cerca de 80% dos usuários dessas substâncias fazem isso em lugares públicos e de grande circulação, como ruas e praças. Leia mais...
Veja matéria completa:
Jornal Diário do Povo do Piauí. Caderno Cidade, Seção Geral: Drogas. Teresina-PI. Domingo, 06 de outubro de 2013.

sábado, 5 de outubro de 2013

Curso de Bacharelado em Neurociências no Brasil

No XXXVII Congresso da Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento realizado em setembro de 2013, na cidade de Belo Horizonte-MG, tivemos a grata informação de que a Universidade Federal do ABC (UFABC-SP) concretiza o projeto de um Curso de Graduação em Neurociências com caráter inter e multidisciplinar, viabilizando o estado da arte atual dessa ciência e seu campo de atuação nas áreas das ciências cognitivas, computacional e biológica.

Grande feito para a maturidade do desenvolvimento das neurociências em nosso país.