
O projeto 5 minutos
(@projeto5min) da UESPI convida você para um bate-papo sobre TOC.
Convivendo
com o TOC em tempos da pandemia.
A emoção de medo vigente tem eliciado comportamentos mais
regrados, no entanto, a continuidade desse “novo normal” tem provocado em
muitas pessoas mais vulnerabilidade afetiva como sentimento de impotência e
desamparo antecipados fora das fases de desenvolvimento esperado mediante um
número assustador de mortes e não conhecimento preciso da COVID-19.
O TOC é caracterizado por obsessões (pensamentos invasivos e
intrusivos) e compulsões (comportamentos repetitivos ou ritualísticos) que
tomam grande parte do tempo diário do indivíduo, considerado um transtorno
eminentemente neuropsiquiátrico. Pesquisas recentes têm mostrado os efeitos
nocivos do coronavírus no cérebro. Sequelas de sensação de coceira, psicose,
delírio, inflamação e até mesmo derrames. Lembrando que esses não são sintomas
comuns de quem pegou o coronavírus nessa pandemia.
O “novo normal” tem possibilitado as pessoas terem
comportamentos de autocuidado e de ameaça de perigo de contaminação de forma
mais intensificada e hipervigilante. Tal contexto, pode favorecer mais empatia
às pessoas com transtornos mentais no pós-pandemia? Por exemplo, será que o
cuidado excessivo com limpeza e verificação passa a justificar o aprendizado do
Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) como não irracional?
Essas serão uma das questões debatidas nessa live com o
psicólogo e pesquisador em TOC Eleonardo Rodrigues.
Dia 06/08/2010 às 18 horas.
Referência:
RODRIGUES, E. P. Comparação das terapias cognitiva e
comportamental individual e em grupo versus farmacoterapia no tratamento do
transtorno obsessivo-compulsivo. Revista FSA: Periódico Científico da Faculdade
Santo Agostinho. Teresina-PI, n.8, p. 323-334. dez. 2011. ISSN: 1806-6356.
Acesso: http://www4.unifsa.com.br/revista/index.php/fsa/article/view/395