quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Psicoterapia Online - Orientação do Conselho Federal de Psicologia

Nota do CFP sobre matéria veiculada pela revista Exame

Autarquia informa que informações contidas na matéria sobre aplicativo Fala Freud poderão resultar na abertura de procedimento administrativo 

Em relação à matéria “’WhatsApp da terapia’ estreia no Brasil com mensalidade de R$ 299”, publicada pelo portal online da revista Exame, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) elucida o que segue:
O site “Fala Freud”, quando aprovado pelo Conselho Regional de Psicologia da 20ª Região (AM-AC-RR-RO), encontrava-se em conformidade com a Resolução CFP nº 011/2012 – que reconhece os serviços psicológicos realizados por meios tecnológicos de comunicação a distância, desde que pontuais, informativos, focados no tema proposto e que não firam o disposto no Código de Ética Profissional da (o) psicóloga (o) e nesta Resolução.
A Resolução regulamenta os serviços de Orientação Psicológica de diferentes tipos, realizados em no máximo 20 encontros ou contatos virtuais, síncronos ou assíncronos. Vale salientar que a Resolução veda também o atendimento psicoterapêutico.
Além disso, o Código de Ética Profissional proíbe a utilização do preço do serviço como forma de propaganda.
Pelo exposto, a autarquia esclarece que as informações contidas na matéria poderão resultar na abertura de procedimento administrativo para avaliar inconsistências apresentadas no ato de solicitação do Selo de Aprovação do serviço. Caso seja constatada irregularidade, o site pode ser descredenciado e o responsável técnico poderá responder por falta ética no exercício da profissão.

Fonte: Site do Conselho Federal de Psicologia

Leia a matéria na íntegra clicando no link abaixo:
http://site.cfp.org.br/nota-do-cfp-sobre-materia-veiculada-pela-revista-exame/

 

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Discutindo a Diversidade



Consciência e Física Quântica


Trago aqui um a discussão provocativa, mas que requer do leitor serenidade e a capacidade de fazer uma leitura crítica e prudente na interface: mente, consciência, neurociência e física quântica. Boa leitura!
Fonte: www.seuhistory.com

Cientistas demonstram que nossa 'alma' não morre: ela retorna ao universo

Cientistas acreditam ter desenvolvido uma teoria que esclarece algo sobre a misteriosa natureza da consciência - ou "alma"-, seu mecanismo no cérebro e, quem sabe, seu destino final após a morte.

Desde 1996, o Dr. Stuart Hameroff, emérito do Departamento de Anestesiologia e Psicologia e diretor do Centro de Estudos da Consciência, da Universidade do Arizona, junto com Sir Roger Penrose, físico matemático da Universidade de Oxford, desenvolvevem uma Teoria Quântica da Consciência, que define que a alma fica alojada em microtúbulos das células cerebrais.
"A origem da consciência reflete o nosso lugar no Universo, a natureza de nossa existência. Será que a consciência evoluiu de complexas operações computacionais entre os neurônios do cérebro, como a maioria dos cientistas afirmam? Ou a consciência, em algum sentido, esteve aqui o tempo todo, como as abordagens espirituais afirmam?" questionaram Hameroff e Penrose em uma revisão da sua teoria. "Isso abre uma potencial Caixa de Pandora, mas nossa teoria acomoda ambos os pontos de vista", acrescentam.

As experiências da consciência seriam um efeito da gravidade quântica nesses microtúbulos, que atuam como canais para a transferência da informação responsável pela consciência. “Quando o coração para de bater, o sangue para de correr e os microtúbulos perdem seu estado quântico. A informação quântica nos microtúbulos não é destruída, não pode ser destruída. Ela é simplesmente distribuída e dissipada pelo Universo”, eplica Hameroff.



Fonte: ScienceDirect
Imagem: agsandrew/Shutterstock.com

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Laboratório de Neurociência Cognitiva da UESPI recruta voluntários para fazer exames de Ressonância Magnética gratuitamente

    O Laboratório de Neurociência Cognitiva da Universidade Estadual do Piauí, em parceria com o Centro Integrado de Reabilitação- CEIR e a Secretária Municipal de Saúde, recruta 32 voluntários sem nenhum diagnóstico de transtorno psiquiátrico para fazer exames de Ressonância Magnética do Cérebro gratuitamente, como parte integrante de uma pesquisa de doutorado, que visa testar uma nova intervenção psicoterápica para o TOC- Transtorno Obsessivo-compulsivo.
    A Ressonância Magnética é um exame que usa um campo magnético para gerar imagens em alta definição.” É um dos melhores recursos para analisar com detalhes a anatomia do corpo, pois aponta com precisão tumores, doenças degenerativas, coágulos e traumas”, explica o Prof. Eleonardo Rodrigues, coordenador do Laboratório de Neurociência Cognitiva da UESPI.
    O tratamento sugerido pela pesquisa tem por objetivo oferecer ao paciente com o transtorno uma forma mais próxima do real de avaliar seus próprios pensamentos, de forma a ampliar e reestruturar suas crenças sobre o TOC. Este é conhecido popularmente como “mania” e esse tipo de manifestação pode ser leve ou quase imperceptível, mas não raro, pode ser extremamente grave, podendo incapacitar as pessoas de se relacionarem socialmente. Em geral, o transtorno é acompanhado de ansiedade, medo e culpa, causando sofrimento e interferência nas rotinas pessoais, na vida social e da família.
    Os interessados, entre 18 e 60 anos, não podem apresentar sintomas excessivos de obsessão (pensamentos invasivos) e/ou compulsão (rituais, comportamentos repetitivos ) ou diagnóstico de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) ou outros transtornos psiquiátricos. Os interessados passarão por uma entrevista e testes psicológicos de triagem e, sendo aptos, se sujeitarão ao exame de ressonância magnética craniana como parte da pesquisa que investiga o TOC.
    Para se candidatar é necessário entrar em contato com o pesquisador Wilson pelo telefone: (86)9 9978-9175 ou 9 8803-0677


Fonte:
Assessoria de Comunicação - UESPI
ascom.uespi@gmail.com

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Novo teste de sangue poderá detectar transtorno bipolar e esquizofrenia

Teste foi desenvolvido pela Unicamp em parceria com a Unifesp. É uma esperança para pacientes que ainda sofrem com falta de diagnóstico. Segundo pesquisadores, no Brasil, um paciente demora, em média, dez anos para ser diagnosticado com bipolaridade.

Clique no link abaixo e confira matéria completa:

http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/ciencia-saude/2016/09/24/NOVO-TESTE-DE-SANGUE-PODERA-DETECTAR-TRANSTORNO-BIPOLAR-E-ESQUIZOFRENIA.htm 

sábado, 1 de outubro de 2016

Prevenção ao suicídio indígena exige conhecimento sobre a cultura e mediação, diz psicólogo

Tássio Soares ressalta necessidade de estudar a cosmologia do povo com que se trabalha e buscar atividades que quebrem o luto da aldeia como ponto de partida

O desenvolvimento de atividades que quebrem o luto da aldeia e valorizem o potencial dos seus moradores é um ponto de partida apontado pelo psicólogo e gestor público Tássio Soares para a prevenção de suicídio entre populações indígenas. Uma prática na linha “pesquisa-ação”, em vez de uma intervenção abrupta com risco de ampliar a “contaminação” pelos casos ocorridos.
Soares, que foi responsável pela equipe do Programa de Saúde Mental do Distrito Sanitário Especial Indígena do Tocantins (Dsei-TO), destaca a diversidade de fatores que podem estar envolvidos e a necessidade de considerar e respeitar as diferenças culturais. “Mesmo fora dos territórios geográficos desses indígenas, os profissionais que venham a atendê-los devem ter um tempo para conhecer melhor sobre a origem, sua cosmologia e reconhecer as especificidades de suas demandas”, diz. Ele avalia que a fundamentação relativa a acolhimento e a Psicologia comunitária tem sua importância, mas em certos momentos o papel que cabe ao (à) profissional é o de mediador (a) entre aquela população, as instituições e a sociedade envolvente.
Segundo relatório do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em 2015 foram registrados 87 casos de suicídio entre povos indígenas em todo o país, 45 deles no Mato Grosso do Sul (MS). De acordo com levantamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em 2011 esse estado e o Amazonas (AM) concentraram cerca de 81% dos casos. O documento mostra taxa de suicídios de 32,2 em cada 100 mil indígenas no AM, seis vezes o índice nacional (geral); no MS, um índice ainda maior: 166 suicídios para cada 100 mil indígenas, mais do que 34 vezes a média nacional. O estudo constatou um quadro ainda mais grave entre os jovens: 101 suicídios por 100 mil indígenas no estado da Região Norte e 446 no da Centro-Oeste.
“O risco é uma relação perversa, em que somente essas situações extremas dão alguma urgência para os problemas existentes”, alerta o psicólogo, que pesquisou, em sua especialização, a atuação do Poder Público diante do fenômeno. Ele também foi tutor do Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde), na temática Rede de Atenção à Saúde Indígena, vinculado à Universidade Federal do Tocantins (UFT) e ao Dsei. No Centro Regional de Referência sobre Drogas do Norte do Tocantins (CRR-Norte) abordou, como professor, o consumo de álcool e outras drogas entre essas populações. Leia a entrevista do colaborador do Conselho Federal de Psicologia (CFP).
Sua especialização em Gestão Pública e Sociedade teve como tema “A atuação do Poder Público frente ao comportamento suicida entre os indígenas da Ilha do Bananal”. Pode comentar sobre a realidade desse local e a ocorrência desse tipo de violência?
A Ilha do Bananal é uma ilha fluvial, a maior do mundo, que abriga terras indígenas e um Parque Nacional. Na terra indígena moram pessoas de vários povos, principalmente das nações Javaé e Karajá, ambas de tronco Iny. Por um preciosismo meu prefiro não comentar em entrevistas os números sobre o comportamento suicida na Ilha. O fato é que é um problema que atinge esses povos e sua organização social. A violência autoinfligida nem sempre resulta em suicídio, mas esse comportamento já é carregado de significado entre os Iny. Para eles, de forma geral, este comportamento está ligado a feitiço e/ou xamanismo.
Como foi seu trabalho?
Foi um trabalho a respeito de todas as ações demandadas pelos vários órgãos de política indigenista naquela situação. Explorou essa concepção dos indígenas, mas tratou também de outras possíveis explicações. Apesar de eu ter tido vivência por um razoável período entre esses povos (mais com os Javaé), meu trabalho não se deu com pesquisas diretas. Nós buscamos, a partir de pesquisa documental, nos relatórios e registros de ações interinstitucionais de órgãos públicos, as causas do comportamento suicida ente os Iny, bem como os aspectos positivos e os aspectos negativos das ações realizadas pelo Poder Público, nas percepções tanto de indígenas como de não indígenas.
Os aspectos mais relacionados ao comportamento na minha pesquisa foram os que cito adiante e que agrupei da seguinte forma: transformações culturais; consumo de álcool; relações de parentesco, transição para vida adulta e conflitos conjugais e geracionais; suicídio e luto; feitiço e xamanismo. Observe que esses temas não são necessariamente motivadores do comportamento, mas na pesquisa eram bem presentes e eu discuti cada um deles.
O que o quadro local tem em comum com o encontrado em outros lugares com alto índice de suicídio, como a região de Amambai e Dourados (MS) e a de São Gabriel da Cachoeira (AM)? No que eles diferem?
Eu conheço pouco do caso dos Guarani Kaiowa, mas já fui a Dourados e conheço algumas pessoas que trabalharam por lá na época de surto (de suicídios). Sei que lá as coisas são um pouco diferentes, porque o conflito de terra existente não é um problema entre os Javaé e os Karajá, mas tive informações de algo relacionado ao baixo poder de consumo – tratado no filme Terra Vermelha (BirdWatchers – La Terra Degli Uomini Rossi, Itália/Brasil, 2008, dir. Marco Bechis) – que vejo que também encontra relação com os indígenas com quem trabalhei. Sobre os indígenas de São Gabriel da Cachoeira sei pouco, mas sei que é um contexto peculiar, muitas mortes são de indígenas citadinos (em contexto urbano) e usam como método de suicídio a ingestão de uma raiz venenosa. Lá, fala-se muito também sobre a problemática do consumo de álcool, mas aí tem de ver a significação que esses povos dão para o beber.
Nesse contexto, quais os desafios de atuação do (a) psicólogo (a)? Que papéis ele (a) pode exercer como pesquisador (a) e profissional?
O trabalho do psicólogo junto às populações indígenas tem seus desafios como outras atuações na Psicologia. Entendo que criar espaços de diálogo sobre essa prática e dar visibilidade às boas práticas, mostrando a importância e o lugar do psicólogo nesta atuação, já é um bom começo. O psicólogo não necessita estar em aldeias para trabalhar com indígenas, inclusive os que tenham tido comportamento suicida. É muito comum que os nossos indígenas busquem a cidade para acessar serviços de saúde, educação e assistência social. É importante notar que, mesmo fora dos territórios geográficos desses indígenas, os profissionais que venham a atendê-los devem ter um tempo para conhecer melhor sobre a origem, sua cosmologia e reconhecer as especificidades de suas demandas.
Quando comecei a trabalhar na Saúde Indígena, tive o prazer de conhecer o médico etnopsiquiatra Carlos Coloma, que hoje atua no Mato Grosso do Sul. Dr. Coloma disse algo que pude constatar na prática e no meu trabalho: a pesquisa junto aos povos indígenas não pode ser algo como uma observação. Ela deve nascer da prática, mas não como uma intervenção abrupta; ou seja, em vez de chegar fazendo um “diagnóstico comunitário”, deve-se buscar junto aos indígenas um tipo de atividade que eles queiram e, a partir dessa atividade, buscar elementos. Algo parecido com o que no meio acadêmico é conhecido como “pesquisa-ação”.
Uma amiga psicóloga, também indigenista, Thelia Maria Pinheiro de Santana, de Mato Grosso, costuma dizer que se, como psicólogos, nós não “arrancarmos” interpretações dos indígenas e ajudarmos a fazer com que outras pessoas não façam isso no relacionamento com os povos, já ajuda muito. Concordo com ela: nosso papel é de acolher, de ouvir, mas também de mediar e de afirmar junto aos indígenas sua autodeterminação e promover sua autonomia.
Que resultados se pode esperar da atuação de um (a) profissional da área nesse tema?
No meu trabalho junto a populações indígenas percebo que estas são pessoas de muitos potenciais e que precisam de espaços para ser revelados. Acho que percebemos o resultado do nosso trabalho quando conseguimos possibilitar este espaço. Essa lógica serve para o trabalho geral do psicólogo junto aos povos indígenas e, não diferente, serve ao comportamento suicida. Por exemplo, na época em que as coisas estavam extremamente graves entre os Karajá da Ilha, graças ao trabalho de mediação dos psicólogos com a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai, do Ministério da Saúde), foi possível levar uma pajé xinguana para desfazer o feitiço. O trabalho de sensibilização das autoridades sanitárias fez com que a viagem dela fosse custeada e os índices de comportamento suicida caíram de forma relevante naquela região por um bom tempo.
A Sesai realiza ações de prevenção ao suicídio entre esses povos. Pode-se dizer que existe hoje uma estratégia nacional nesse sentido?
Sim. No ano de 2013, os psicólogos Lucas Nobrega e Fernando Pessoa estavam no Programa de Saúde Mental Indígena da Sesai e organizaram, com a contribuição de psicólogos dos Dseis (Distritos Sanitários Especiais Indígenas) de todo o país, um documento orientador para a atuação em Saúde Mental Indígena no contexto dos Dseis, que aborda a questão da pós-venção como estratégia de atuação nos contextos considerados de surto de mortes por suicídios.
O que sua especialização e sua experiência nas aldeias sugerem como recomendável para a atuação dos órgãos públicos na prevenção ao suicídio, seja entre os indígenas ou de modo geral?
A gente pôde perceber que algumas coisas devem ser feitas e outras não. Por exemplo, diagnóstico comunitário, nesses contextos, não ajuda muito, parece que faz reviver toda a situação e até intensifica esse clima de contaminação. É mais interessante fazer atividades que gerem vida na aldeia. Respeitando as peculiaridades de cada povo, atividades que busquem o sorriso das pessoas, quebrem um pouco o luto. E que através das atividades esse assunto possa ser transversal e a gente possa colher informações que ajudem a elaborar projetos e programas.
Uma das coisas é buscar os potenciais desse povo e trabalhá-los. Na minha experiência lá, os indígenas adoram jogar futebol, os meninos e as meninas. Em algumas aldeias há uma destreza muito grande com miçangas ou com uma fibra regional natural.  Então, acho que o nosso papel é buscar identificar essas potencialidades e ser mediador entre essas entidades e entre a sociedade envolvente e essa potencialidade dos indígenas. Todo conhecimento do psicólogo ajuda, todo arcabouço que se tem sobre acolhimento, sobre Psicologia comunitária também. Mas, às vezes, nosso papel em Terra Indígena é não ser muito psicólogo, é usar do nosso papel para que o indígena seja mais potencializado com sua identidade, com aquilo que ele se identifica, com a natureza, seus ritos, suas estruturas e assim vai.
O suicídio é o ápice da situação extrema a que alguém recorre quando se exaurem todas as possibilidades. No caso dos indígenas, é um problema posto e chama a atenção das autoridades, coloca essas demandas, muitas vezes subjetivas, coloca o Poder Público diante da necessidade de agir. Mas a gente corre o risco de entrar na relação perversa em que somente acontecimentos assim dão alguma urgência para os problemas existentes. Eu sempre falo: o que é prioridade na Saúde Indígena? É a vacinação, a imunização. Quando tem suicídio, ela não é mais tão prioridade. Porque (o suicídio) é um problema que parece se alastrar. É difícil ter um caso isolado, em comunidades pequenas. Isso mostra o quanto a gente precisa dar atenção a várias dimensões da nossa vida, ao que a gente chama de saúde mental ou que alguns povos indígenas chamariam de bem-viver.

Fonte: Conselho Federal de Psicologia
http://site.cfp.org.br/prevencao-ao-suicidio-indigena-exige-conhecimento-sobre-a-cultura-e-mediacao-diz-psicologo/

sábado, 24 de setembro de 2016

NOTÍCIAS DO SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO EM TERESINA -PI:

Participamos durante os dias 22 e 23/09/17, do Simpósio Internacional de Educação em Teresina-PI. Tivemos uma boa participação dos estudantes. Entre os palestrantes destacamos a presença do Reitor da Universidade Tecnológica Intercontinental -UTIC-PY , Dr. Hugo Ferreira, que fez uma brilhante exposição da temática da Gestão do Conhecimento e novos modelos de Universidades no complexo cenário da Educação Superior. 
O Prof. Carlos Alberto Pereira, Superintendente de Ensino do Estado do Piauí, que debateu os Avanços e Desafios na consolidação da Qualidade da Educação do Estado do Piauí. Destacando que mesmo estando num estado pequeno e de poucos recursos, foi possível alcançar bons índices de Educação no IDEB, com uma gestão eficiente dos recursos e dos agentes educacionais. 
O Promotor do MP-PI, Dr. Francisco de Jesus Lima, apresentou um painel sobre o trabalho defensoria, na defesa das Mulheres vítimas da Violência Doméstica e Familiar e o trabalho de divulgação da Lei Maria da Penha nas Escolas. O palestrante Cristiano Lopes, fez um excelente Palestra Motivacional, destacando o Papel do Educador do Futuro, como ser conectado, empreendedor, constritor ativo de sua carreira em constante mudança. 
Palestraram também com o tema: Neuroeducação: interface entre cérebro, mente e educação". O Prof. Me. Eleonardo Rodrigues. UESPI-PI e com o tema: O ensino da Língua Brasileira de Sinais- LIBRAS na perspectiva do Ensino à Distancia. Prof. Me. Estélio Silva Barbosa.
Na minha palestra (Vicente Celestino), discuti Os Novos Paradigmas da Formação Docente e Mobilidade Acadêmica no MERCOSUL. Destaquei a importância dos profissionais do Piauí, que buscam no exterior sua formação acadêmica e com este ato, estão contribuindo com a melhoria da educação do Estado. Ressaltamos as dificuldades para Revalidação dos Diplomas Estrangeiros; as Novas Regras para Revalidação, da Resolução N. 03/2016, do CNE, que exigem entre outros pontos, que o Estudante Estrangeiro, divulgue sua pesquisa, publique seu trabalho acadêmico no Brasil e no Exterior. Concluímos, fazendo um alerta sobre Pirataria do Diploma e Cursos Estrangeiros ofertados no Brasil, sem autorização do MEC, presentes em todos os estados e em Teresina. Nosso debate e denúncia contra a pirataria, mereceu destaqui na imprensa do Estado do Piauí, com a publicação de matéria: Cursos Estrangeiros no Jornal Meio Norte, página 1, de 23/09/16. Que será publicada também em nossas redes sociais. Tivemos também, o lançamento da Coleção Incluir da Professora Sharlene Sara, de São Luis-MA, um importante trabalho sobre Educação e Inclusão. Finalizamos com a Mesa Redonda em que estudantes discutiram seus trabalhos acadêmicos no Simpósio. 
Finalizei convidando os nossos Associados, para participar do Projeto Exilados Acadêmicos, que tem por objetivo, publicar em coletânea e livros os trabalhos dos estudantes estrangeiros e associados. Muitos já estão se inscrevendo no projeto por e-mail da presidência ANPGIEES. Já informei que já estamos preparando os próximos Simpósios nos estados de SP, PE, PB, CE, MT E MS. 
Nossos parabéns a professora Carmelita Torres, sua filha Christiane, a equipe de apoio, ao Reitor Dr. Hugo Ferreira e da equipe vinda da -UTIC-PY, dos demais palestrantes e dos estudantes que participaram e abrilhantaram o sucesso deste evento. Já está em preparação para início de 2017, um outro Simpósio em Teresina-PI. 
Estamos avançando em nossa luta. Não fique só, fique sócio!
Atenciosamente,
Vicente Celestino.
Presidente da ANPGIEES (Associação Nacional dos Pós-Graduados em Instituições Estrangeiras de Ensino Superior).

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

I Simpósio Internacional de Educação



I Simpósio Internacional de Educação
Tema: As perspectivas da educação no mundo contemporâneo.
 Data: 22 e 23 de Setembro de 2016
Local: Cine Teatro da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí

O EVENTO

Com o titulo Perspectivas da Educação no mundo contemporâneo o I Simpósio Internacional de Educação constitui um espaço científico aberto para debates sobre os rumos da educação nos dias atuais a partir da visão de profissionais das mais variadas áreas e apresentação  de trabalhos científicos. Busca-se promover o diálogo entre professores, gestores, acadêmicos, pesquisadores, profissionais nas diversas áreas que atuam na educação e membros da sociedade Civil em geral a fim de oferecer subsídios técnicos -pedagógicos que possibilitem práticas eficazes para uma educação de qualidade para atender as demandas dos novos contextos que se descortinam no mundo contemporâneo.
 Para o evento estão programadas palestras, mesas Redondas, painéis e exposições realizadas por pesquisadores e docentes que apresentarão o resultado de suas investigações e relatarão suas ações pedagógicas de sucesso e ações no âmbito educativo.

Acesse o link abaixo para maiores informações:
(http://www.simposiointernacionalthe.com.br/index.html)

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Aberto o IV Seminário Internacional de Teoria, Pesquisa e Prática Educacional da UESPI



Teve início o Seminário Internacional de Teoria, Pesquisa e Prática Educacional da Universidade Estadual do Piauí. Em sua quarta edição, o evento foi aberto ontem (03) com a apresentação do coral da UESPI, em solenidade realizada Centro de Ciências da Saúde. A abertura contou com a presença de professores e alunos de diferentes cursos da UESPI e de outras instituições.
O coral deu início à solenidade de abertura do evento
“Muito obrigada pela presença nesse que é um importante espaço para troca de experiências, conhecimentos e saberes na área de educação e de enriquecimento cultural também”, disse a diretora da Diretoria de Relações Internacionais (setor responsável pela organização do evento), Profa. Ma. Luciana Libório, ao abrir os discursos da mesa de abertura, que foi composta pela vice-reitora da UESPI, Profa. Dra. Bárbara Melo; pelo superintendente de Ensino da Secretaria de Estado da Educação e Cultura do Piauí, Carlos Alberto Pereira; pelo professor  visitante da Universidade Estadual de Nova York, Dr. Alfred Daniel Frederick. A pró-reitora de Ensino de Graduação da UESPI, Profa. Dra. Ailma do Nascimento; o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da IES, Prof. Dr. Geraldo Eduardo Luz; o pró-reitor de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, Prof. Dr. Raimundo Dutra; e o Prof. Me., coordenador do curso de Inglês do PARFOR/UESPI, Antônio Francisco, também fizeram parte da mesa.
“O evento se constitui importante por vários motivos, mas o principal deles é exatamente a integração de discentes e docentes de vários cursos com professores de fora do Brasil, que desenvolvem atividades de pesquisa e extensão importantíssimas e que estão partilhando aqui”, destacou a vice-reitora Bárbara Melo.
pós a solenidade de abertura, foi a vez dos debates científicos, iniciados com a palestra do professor Albert, que tratou sobre desempenho acadêmico e justiça social através do ensino culturalmente relevante. A Profa. Ma. Maria Rita Py Dutra, da Universidade Estadual de Santa Maria – RS, encerrou as atividades do período da manhã com palestra sobre “Educação e Inclusão e a Política de Cotas nas Universidades”.
Professor Alfred deu início às palestras do primeiro dia, falando sobre desempenho acadêmico e justiça social através do ensino culturalmente relevante
O projeto social Afropeti, formado por crianças carentes da cidade de Campo Maior, e apoiado pela Secretaria de Assistência Social do município, se apresentou na abertura
A programação de hoje (4) vai até às 17h, com apresentações culturais e importantes palestras como a do professor Doutor da Universidade Estadual de Nova York, Harrison Hão Yang, com o tema “Aprender pela Visualização”. A programação do IV Seminário Internacional de Teoria, Pesquisa e Prática Educacional da Universidade Estadual se estenderá até a próxima sexta-feira, dia 5, com mais apresentações culturais, além de palestras e mesas-redondas para o debate de temas relacionados à educação inclusiva, tecnologias e direitos humanos. Cerca de 300 pessoas são esperadas até o último dia de evento, segundo a organização.
Confira a programação completa
Esse será o último ano do Seminário idealizado pelo professor visitante Alfred Daniel Frederick, como parte das atividades que exerce na UESPI. O evento vem sendo realizado desde o ano de 2013. O professor falou sobre o legado educacional que deixou na UESPI. Um dos trabalhos desenvolvidos por ele trata sobre a adaptação curricular para a melhor inclusão de alunos de diferentes classes sociais, orientações sexuais e etnias. “Eu fiz um trabalho que eu acho necessário, falando sobre educação em populações diferentes. Os currículos devem ser implementados e desenvolvidos para contemplar os estilos de aprendizagem dos alunos, porque qualquer sala de aula é diversa não somente em relação à etnicidade, mas também à classe socioeconômica, orientação sexual, etc. O professor deve ser uma pessoa que olha todos os alunos como pessoas capazes”, destacou Alfred Daniel.

Link da matéria completa:

Fonte:
Assessoria de Comunicação - UESPI
ascom.uespi@gmail.com
(86) 3213-7398