segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Terapia Cognitivo-Comportamental do Comportamento Suicida


No mês de setembro deste ano, tivemos a oportunidade de discutir com os alunos da Pós-Graduação: Prevenção e Posvenção do Suicídio, aspectos técnicos e humanísticos das terapias cognitivas.

O objetivo do módulo foi de favorecer a visão de homem e mundo da TCC e sua contribuição à prevenção do comportamento suicida e compreender a importância da contribuição da neurociência cognitiva como base de evidências no Transtorno da Personalidade Borderline e no comportamento de automutilação.

Mais informações acesse o link da Pós-graduação:

I SIMPÓSIO SOBRE TCC NA ATUALIDADE: Associação de Terapias Cognitivas do RN

O Simpósio da ATCRN é o um evento histórico da área de Terapias Cognitivas no Estado do RN e terá, em 2018, sua primeira edição com o tema “TCC na Atualidade”. Convidados locais e regionais ministrarão workshops, palestras e mesas redondas.
Local: UFRN - Natal - RN.







segunda-feira, 6 de agosto de 2018

A Extinção dos Professores

O ano é 2.025 D.C. - ou seja, daqui a oito anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:

– _Vovô, por que o mundo está acabando?_

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:

– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.

– Professores?
Mas o que é isso?
O que fazia um professor?

O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas.
Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

– Eles ensinavam tudo isso?
Mas eles eram sábios?

– Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios.
Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.

– E como foi que eles desapareceram, vovô?

– _Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade._
_O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito._

_Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação._
_Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados._

_Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa._

_Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos._

Estes foram ensinados a dizer _“eu estou pagando e você tem que me ensinar”_, ou _“para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você”_ ou ainda _“meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”_.

Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas.
Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”.

_Os professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo._

_Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse._

_“Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular_”, diziam os pais nas reuniões com as escolas.

E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular.

Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de ideias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas.
Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.

Em seguida, os professores foram desmoralizados.

Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão.

Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor.

As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas _“bem sucedidas”_ eram políticos e empresários.

(Autor desconhecido)

segunda-feira, 30 de abril de 2018

II Encontro de Terapia Cognitivo-Comportamental no Piauí - Maio de 2018



Fonte: www.unifsa.com.br
Link: 
https://www.unifsa.com.br/arquivo/destaque/inscricoes-abertas-para-o-ii-encontro-de-terapias-cognitivo-comportamentais-do-unifsa-um-dialogo-sobre-neurociencias-novas-tecnologias-e-o-inconsciente.