sexta-feira, 31 de julho de 2015

Educação Inclusiva

A Educação Inclusiva é um processo que amplia a participação de todos os estudantes – sem distinguir condições físicas, mentais, sociais, de raça, cor ou credo – nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade dos alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
De acordo com o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do Desenvolvimento (International Disability and Development Consortium – IDDC) sobre a Educação Inclusiva, um sistema educacional só pode ser considerado inclusivo quando abrange a definição ampla deste conceito, nos seguintes termos:
- Reconhece que todas as crianças podem aprender;
- Reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua, deficiência/inabilidade, classe social, estado de saúde (i.e. HIV, TB, hemofilia, Hidrocefalia ou qualquer outra condição);
- Permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendam as necessidades de todas as crianças;
- Faz parte de uma estratégia mais abrangente de promover uma sociedade inclusiva;
- É um processo dinâmico que está em evolução constante;
- Não deve ser restrito ou limitado por salas de aula numerosas nem por falta de recursos materiais.
Você que é professor, estudante, pesquisador ou quer apenas conhecer mais sobre esse assunto tão importante para uma boa convivência acadêmica, pode fazê-lo baixando os livros gratuitamente para ler quando e onde quiser. São 11 opções, veja só:
Todos os livros são gratuitos e podem te ajudar a ver o mundo de um jeito diferente.
(Agradecimentos a pesquisadora Marta Moscheto pelas informações)
 
Fonte:
Blog Metacognição

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Neurociência e Psicologia: como o cérebro constrói a mente?


16 de Julho de 2015

III Seminário Internacional discute a importância da inclusão no processo de ensino aprendizagem


Camila Oliveira
O segundo dia do III Seminário Internacional de Pesquisa, Teoria e Prática Educacional discutiu a existência da diversidade e a necessidade de aceitação e igualdade no processo de ensino aprendizagem. As três palestras, que aconteceram no auditório central do Campus Torquato Neto, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), na manhã de quinta-feira (16/07), abordaram temas distintos, mas todos convergiam para esses pontos em comum. Os palestrantes do dia foram os professores Ms. Eleonardo Rodrigues, Ms. Maria das Dores Pereira e Ms. Luiz Claudio Nóbrega. Além das palestras, o segundo dia do evento contou com com apresentações de dança do grupo teresinense Cordão, que remeteu à cultura regional inspirado na lenda do Cabeça de Cuia.
Palestra “Como o cérebro constroi a mente” do Professor Eleonardo Rodrigues
A palestra de Eleonardo Rodrigues, professor de psicologia da UESPI, intitulada “A emergência da mente no cérebro: das neurociências às ciências cognitivas”, discutiu como a mente afeta o corpo. Em sua palestra, o professor mostrou que cérebro e mente são a mesma coisa, mas não têm as mesmas funções. “O gelo é outra propriedade da água, mas não é outra substância. Assim é a mente: uma outra propriedade do cérebro, mas não são coisas diferentes”, comparou Eleonardo. O professor falou ainda, sobre a neurociência cognitiva, que estuda como as experiências sensoriais que acumulamos ao longo da vida afetam nosso aprendizado, mostrando que o conhecimento que adquirimos vai além da atuação do sistema nervoso. O docente expôs que as situações que vivemos nos diferenciam e que devemos valorizar o que cada pessoa faz de melhor.
“Incluindo os alunos com necessidades especiais no processo de ensino aprendizagem” foi o tema do discurso da professora Maria das Dores Pereira, representante da Secretaria de Educação e Cultura do Piauí (SEDUC/PI). Ela apontou a necessidade de transformar o sistema educacional. “Todos temos direito à igualdade, mas acima disso temos também o direito à diversidade. Está aí a base da inclusão”, afirmou a professora. Ela apresentou recursos que são utilizados na educação inclusiva e mostrou que é preciso instruir os educadores na utilização dos mesmos, pois, segundo ela, há escolas onde as ferramentas existem, mas os professores não sabem usar.
Representante da SEDUC, Maria das Dores fala sobre a necessidade de transformar o sistema educacional
O professor de matemática da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Luiz Claúdio Nobrega, discorreu sobre “Educação das pessoas surdas. Ensino-Aprendizagem de matemática para alunos surdos com o uso de LIBRAS”. Luiz Claúdio é surdo e se comunica através da língua de sinais. Sua palestra contou com a presença do professor intérprete de Libras, Clevis Lima. “O aluno surdo não precisa de calculadora, por exemplo. Ele pode aprender através dos sinais e ainda assim, achar a matemática interessante”, destacou Luiz. O professor da Universidade Estadual de Nova York, Alfred Daniel Frederick, conduziu o evento.
Seminário também contou com o palestrante Luiz Claúdio que  é surdo e se comunica através da língua de sinais
Todas as palestras contaram com tradutores de Libras para as pessoas surdas que estavam presentes. O III Seminário Internacional de Pesquisa, Teoria e Prática Educacional termina amanhã (17/07) e terá mais palestras, além de minicursos. O evento é realizado através da Diretoria de Relações Internacionais (DRI/UESPI).
Fonte:
Assessoria de Comunicação - UESPI
ascom.uespi@gmail.com
(86) 3213-7398

Clique no link abaixo para ver a matéria:

III Seminário Internacional de Pesquisa, Extensão e Educação da UESPI

Fonte: ascom/uespi